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Devagar – Slowly

Devagar, lento, vagaroso, moroso, ocioso, desocupado e até tempo livre. Só conotação negativa. Do outro lado a velocidade quase sinônimo de eficiência e qualidade. Será mesmo que tudo precisa acontecer tão rápido?

Slow, or taking it easy, cruising, idle and even having “free time”. These things, generally, only have negative connotations. However, speed and it’s associated words, are almost synonymous with efficiency and quality. Does everything have to happen so fast?

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Frida em seu momento ocioso

Escuto e leio muito por aí que a geração da qual faço parte é mimada e quer tudo pra agora. Não temos tempo de esperar por aquela promoção e com 2 vídeos no Youtube nos achamos especialistas em tudo.

Eu diria que não é mal de uma geração, mas de um modelo de vida que todos temos levado onde tudo precisa acontecer o mais rápido possível. Difícil quando aos 30 anos você já é considerado velho para o mercado de trabalho.

We are a generation that wants everything, here, now, instantly. We don’t have time to wait for that promotion and after watching a couple of videos on Youtube, we want to become experts in every manner of fields.

I wouldn’t say that we are a bad generation, but we’ve lost our way somewhere, and now, everything just needs to happen as quickly as possible. It’s difficult however, that at around 30 years old, you are already considered old for the labor market.

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Esperando as beterrabas crescerem

Mas não é só aquela promoção que precisa acontecer com 6 meses de empresa. Também queremos receitas de 10 minutos, dietas para perder 20 kg em 1 semana, Fast power Yoga e nada de vídeos com mais de 50 segundos.

Não sei em que ponto isso aconteceu no mundo, mas entramos em um ritmo tão acelerado que mal limpamos a serpentina do Carnaval já é hora de colocar guirlanda na porta de casa.

Not only do we want that promotion 6 months into a new job, we want 10 minute recipes, diets where we can lose 20 kg in 1 week, Fast Power Yoga and we will absolutely not watch videos longer than 50 seconds.

I don’t know at what point this happened to us, but we go about our lives at such a fast pace that it seems the years pass in the blink of an eye.

Não ter tempo para nada é a resposta default.
Lendo o livro Devagar, de Carl Honoré, tem um trecho que ele fala de 2 crianças tentando achar um horário na agenda pra brincar. Tem que desmarcar o balé cancelar a aula de piano. Mudar a ginástica para quinta e faltar ao futebol para conseguir 30 minutinhos de brincadeiras.
Soa familiar?

We don’t have time, has become a default response. Reading the book “In Praise of Slow” by Carl Honoré, he has a passage where he speaks about two children trying to find time in their busy schedules to play. You have to clear the ballet, cancel your piano lesson. I’ll change my workout from Thursday and miss the football to get 30 minutes of playtime. Imagine, eh?

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Ralph sempre ganha a corrida

Estamos sempre correndo atrás de alguma coisa, e o pior é que parece que estamos sempre para trás. Sempre perdendo. Sempre faltando.

We are always running after something, and the worst thing is that we seem to be always behind. Always losing. Always missing out.

Estamos treinando o desacelerar.
We are trying to train ourselves to decelerate.

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Ás vezes me pego no telefone resolvendo alguma coisa da Oficina (ultimamente problemas com Electrolux) e mentalmente já estou ligando para o próximo, pensando em um texto que tenho que escrever ou na próxima fornada de pães.

Sometimes I catch myself on the phone solving something regarding Oficina (probably with Electrolux) and mentally I’m already thinking about the next call or about a text I have to write, or the next batch of bread to bake.

img_8299img_2294Morar em uma casa pequena em uma cidade pequena. Levar uma vida simples. Tudo isso tem sido de grande aprendizado, mas nesse momento nada tem nos ensinado tanto sobre a vida e sobre o tempo das coisas como quando fazemos pão.

É exercitar a paciência e aceitar ser mero coadjuvante trabalhando em parceria com a farinha e água enquanto quem dá o tom é o tempo.

We live in a small house in a small, simple town. We lead a simple life. But it came with a lot of changes, a lot of lessons, a steep learning curve. Things take longer, and we needed to reassess our level of patience.Nothing has taught us more about slowing down, being present and accepting of the time required, than when we make bread, however.

It is an exercise of patience and we must accept being a mere assistant, working in partnership with the flour and water and the wild yeasts, whom control everything.

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Tati se arriscando no pão

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Primeiros testes no forno

Não queremos parar o tempo.

Também queremos internet rápida, menos fila de espera, aviões supersônicos, Sedex em menos de 24h, mas não vamos concordar com relações e macarrão instantâneos.

We do not want to stop time. 

We want faster internet, less queueing, supersonic aircraft, next day delivery (ha).. But we will not accept instant noodles.

Queremos mais queijos curados, pães naturalmente fermentados, Kombuchá, beijos demorados, longas conversas com os amigos e infinitos almoços em família.

Queremos aprender o tempo das coisas <3  Queremos tempo de qualidade<3

We want more cheeses, matured over time, naturally fermented bread, kombucha, lengthy kisses, long conversations with friends and family and endless lunches.

We want to learn the time of things. <3 We want quality time. <3

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Composting

Carrying on from our last post regarding what we throw out and what we keep on site, I thought it a good idea to talk compost. Composting is a remarkable thing, everything you clean up from the garden (minus poop), food scrapings (veggies and grains), fruit cores and skins, old branches or similar is fodder for a compost heap.

With the heat and humidity here, composting is a relatively quick affair, you can throw the autumn leaves on the pile and by the end of the following summer you have a fine mulch, which when mixed in with the soil offers a beautifully rich fertilser for young plants or the veggie patch.

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We have 2 composts here, one of which had been abandoned, so we decided to do something different, revive it, and work with a limited space and be resourceful with the water. We found a technique named a keyhole garden.

The garden’s a circular (or square) garden, boxed out with rocks or wood. In the centre stands a basket, this is your composting point. The garden is filled with good quality compost from recently composted to completely decomposed material, bottom to top. The surrounding site is filled with dirt, ashes, manure, leaves and then topped off with rich dirt.

The idea is you throw the compost into the middle and you water just this part, the “keyhole”. This “feeds” the bed with nutrients and also acts as a distribution point for the water. By watering just one spot, you economise water and time.

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Before

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After

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Keyhole

Grow yer own!

In ours we’ll plant some lettuces, carrots, basil, oregano, thyme, rosemary, beets, spring onions, green beans and tomatoes. Small batches, co-existing and working to create a pest free environment for the other species.

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This is our first keyhole garden, if it’s success, we’ll definitely be doing more of these! It seems a great way to garner a lot of grub, from a very small amount of space.

Throw it Out..

What do we mean when we say this? We say it all the time, almost like it’s second nature. But where do we think our trash goes? It was when I lived in NYC, I first began to wonder about this, seeing the piles of trash, sometimes over a meter tall in the streets, on every street corner on collection day. The smell of it humming in the air on the hot summer nights, the bin juice, trickling its way off the steel edged curbs into the hot tarmac. I’d see the barges floating down the East River on their way to New Jersey as I was riding my way to work in the mornings. They’d meander peacefully along, filled with tons of shit no one wanted anymore. Where did it all go? Incinerated? Into the ground to create a new rolling hill city park, affording wonderful views of the city that created the waste you’re stood upon. But we all do it, we just put it in a bag, pop it out front, and forget about it.

O que significa isso? Nós falamos o tempo todo, quase de forma natural, mas para onde vai mesmo nosso lixo? Foi quando morei em NYC que comecei a pensar sobre isso vendo pilhas de lixo ás vezes de mais de um metro de altura nas ruas  e em cada canto da cidade em dias de coleta. O cheiro forte no ar nas noites quentes de verão, aquela substância líquida escorrendo do container diretamente no asfalto. Eu costumava ver as balsas com lixo flutuando no East River no meu caminho para New Jersey quando pedalava para meu trabalho todas as manhãs boiando pacificamente coberta de toneladas de coisas que  não queríamos mais. Para onde vai tudo isso? Incinerado? Enterrado para criar morrinhos em um novo parque, permitindo uma vista maravilhosa da cidade que criou todo esse lixo. Mas todos nós sabemos para onde vai. Só colocamos tudo em um saco em frente ao nosso portão e não se fala mais nisso.

Trash pile

William E. Sauro/The New York Times

Living on the farm, Tati and I have found our trash solutions to be a little lacking. We get collection here, once, twice or never a week. The schedule is typically Brazilian, and the loose dogs or stray cats will make light work of your trash bag should the collection not arrive, and you forget to bring it back in. Probably because you’ve been back to back watching stranger things and it’s now midnight and you’re in your underpants and you can get fucked if you think I’m walking out there to get the garbage.

Morando na fazenda, Tati e eu nos deparamos com condições precárias para lidar com nosso lixo. A coleta acontece por aqui uma ou duas vezes na semana, às vezes nem acontece. A programação é bem irregular e os cachorros e gatos de rua dão um jeito no saco de lixo em dias que os coletores não passam e esquecemos de trazer de volta pra dentro. Provavelmente porque estamos assistindo Stranger Things,  já é meia noite  e estou de pijamas bem puto só de pensar em ir até o portão trazer o lixo de volta

So we find ways of reducing our trash to as little as possible. Or at least, the things we need to “throw out”. This is something we all can do to some extent, and every little bit helps, and every little bit helps us feel like we’re doing our bit.

Então temos buscados alternativas para reduzir nosso lixo para o mínimo possível, ou ao menos, reduzir o número de coisas que “jogamos fora”. Isso é algo que todos podemos fazer até certo ponto, e cada pouco já é de grande ajuda.

Homemade Ginger Ale (if this works, the next step is real beer)

We’ve removed meat from our daily diets, for almost a year now, on the farm, we’ve been vegetarian. This removed the amount of food packaging we initially bring into the house, and the amount we throw out. It also means, any scraps we have, can be composted. This, in turn gives us wonderfully rich compost to help us grow our veggies and our leafy greens in the coming months.

Nós tiramos carne do nosso cardápio diário aqui em casa, quase completando um ano de dieta vegetariana. Isso reduziu bastante o lixo que não podíamos reaproveitar porque o resto dos nossos alimentos vão para compostagem.  Usamos o composto para plantar nossos vegetais e hortaliças.

Don’t worry, the furballs are still carnivores, but thankfully the only waste they produce goes chalky white if not eaten by foxes before I normally find it. Gross, right?

Não se preocupe, pois nossos peludos ainda são carnívoros e ainda bem que o único lixo que eles produzem  se desintegra quando não comido por raposas antes de encontrarmos. Nojento, não?

IMG_4890Meatfreak

We don’t receive mail here, we can’t actually, so that removes junk mail and parcel packaging from the equation. There is no need to receive bills or anything via the post, so go paperless where you can. What we do need to buy, we buy and bring ourselves, without the use of plastic bags. Any paper packaging we have, we use to get the wood oven burning, or to warm the house with our wood burning stove on the chilly evenings. Yes, it can get chilly out here in Brazil!

Não recebemos correspondências aqui, na verdade os Correios não acharam o caminho ainda, então isso já tira da lista papéis, folhetos e propagandas. Não há necessidade de recebemos as contas via Correios. Tente eliminar isso se possível. O que precisamos comprar tentamos sempre retirar nós mesmos evitando uso de sacos plásticos. Qualquer embalagem de papel nós usamos para acender o forno à lenha ou esquentar a casa na nossa salamandra em noites frias. Sim, também faz frio por aqui.

IMG_2861Tati at the farmers market

IMG_2885Kimchi

We don’t buy what we don’t need and generally speaking, we don’t need most things. This is huge, and this is probably where I have been most guilty of creating waste in the past, and this is where we could all do better. Just take a look back at your Amazon purchases, for example, there’s a lot of shit there, right? A lot of stuff gathering dust and a lot of stuff we have no idea where it is anymore..

Não compramos o que não precisamos e falando genericamente não precisamos de muitas coisas. Isso é importante e provavelmente o ponto que me traz mais culpa por ter criado tantos resíduos no passado e é aí que todos nós podemos melhoras. Dê uma olhadinha no histórico de compras na Amazon, por exemplo. Um monte de porcaria, certo? Muita coisa acumulando poeira e muita coisa que nem sabemos mais onde estão.

IMG_2785One of Tati’s Aprons.

Things are super expensive here in Brazil. Imported items even more so, take a mobile phone. In the US, I’d get a new one every year or every other year, just because I could. Not because my old one no longer worked or served me well. But you’d pay 4x the amount you would in the US or the UK for the same device.. So you learn to love the one you have, even if it takes shitty photos and sometimes drops calls. This applies to just about every material possession we have. I used to buy T shirts like toilet paper, sometimes a different colour of the same design, this contributes to all kinds of heart wrenching industries, all kinds of unsustainable farming, labour and a carbon footprint to boot. I’m not saying I don’t care about looking good anymore, but we can learn to do more, with less. I also look like shit.

As coisas são bem caras aqui no Brasil. Importados então ainda mais. Um celular, por exemplo,  em US eu trocaria todo ano só porque eu podia e não porque meu antigo parou de funcionar, mas aqui eu pagaria 4 vezes mais que em US ou UK pelo mesmo aparelho, então aprendi a gostar do que tenho mesmo quando tira fotos não tão boas ou quando a ligação cai. Isso se aplica para praticamente todos os bens que temos. Eu costumava comprar camisetas como compro papel higiênico. Ás vezes diferentes cores do mesmo modelo. Isso contribui para todos os tipos de indústrias desumanas, plantações de algodão nada sustentáveis, trabalho escravo e muita poluição. Não que eu não mais me importe em me vestir bem, mas podemos fazer mais com mesmo. Na verdade eu me visto muito mal.

IMG_2848Buy fresh, buy local and organic if possible

We have started making our own jams, nut butters, breads, cakes and we hand prepare all of our food, from scratch. We buy our ingredients from a weigh and pay or farmers market, and we take refillable jars. We restrict the amount we buy in the supermarket as best we can. We have begun making deodorant, scrubs, toothpaste and dish soaps and laundry detergent. Candles, furniture, lamps and even clothing. From stuff we already had, that no longer served us in its current state.

Nós começamos fazendo nossas próprias geléias, manteiga de castanhas, pães, bolos e preparamos à mão todos os nossos alimentos. Compramos nossos ingredientes a granel ou direto do produtor sempre levando nossas sacolas ou vidros reutilizáveis. Reduzimos nossas compras no supermercado ao mínimo possível. Começamos fazer nosso próprio desodorante, esfoliantes, creme dental, sabão, velas, móveis, luminárias e até mesmo roupas. Normalmente transformando coisas que já temos e não serviam mais.

IMG_2836Body scrub with used coffee ground, coconut oil, vanilla, sugar and cinnamon

IMG_2402Concrete Lamp atop homemade nightstand

IMG_9927Reduce plastic bag use, use jars and weigh and pays where possible

Upcycling allows us all to use stuff we considered junk, and there are a million things online about it, using this old tyre for that, or that old pair of destroyed jeans for this.

Upcycling nos permite dar nova vida a coisas que considerávamos lixo e tem muita informação online sobre o assunto

IMG_8325Making the table

IMG_9339The table, benches, small sidetable, and coffee bar made from reclaimed material and pallets.

The farm, has taught Tati and I so much in the last couple of years, and I do feel better for the small contribution we make in trying to make this place a little less scruffy. If we all made an effort to do one little alteration in our daily habits, our environment would thank us.  Brazil has a lot more to learn too, there are zero incentives towards recycling, so its rare to find a location to recycle glass or plastics, this makes a diference elsewhere and certainly reduces the amounts going to landfill/incineration.

Morar aqui tem nos ensinado muito nos últimos anos, e eu me sinto melhor contribuindo mesmo que de forma pequena para melhorar um pouquinho esse lugar. Se nos esforçarmos para fazer pequenas alterações em nossos hábitos diários a natureza agradecerá. Brasil tem muito que aprender também. Tem pouco incentivo para reciclagem e não é fácil encontrar pontos de coleta se vc está fora dos grandes centros.

It has to be said, simple living, is far from simple. Reducing waste is not easy, it takes planning, sacrifices and a fair bit of work, but if we incorporate some small changes in our daily lives, we can all make a big difference.

Precisa ser dito, viver simples está longe de ser simples. Reduzir lixo não é fácil. Precisa de planejamento, sacrifícios e muito trabalho, mas se incorporarmos pequenas mudanças no nosso dia a dia podemos fazer uma grande diferença

Right now, we produce a little less than a bag of trash a week, and some glass bottles. We could do a lot better and we will strive to get there.

Hoje em dia produzimos pouco menos de 1 saco de lixo por semana, e algumas garrafas. Podemos melhor muito e vamos lutar para chegar lá

One love.

Tem cenouras no meu quintal <3 São pequenas, mas nós apoiamos os pequenos!

Quando morava em Sao Paulo minha rommie cultivava um vasinho com folhinhas de manjericão na janela. Perfumava a casa toda. Eu adorava aqueles vasinhos, mas era só ela viajar alguns dias que quando voltava eu tinha matado as plantinhas de sede.  Vergonhoso. Eu sei.

Os caprichos da vida me presentearam com um quintal com muitas plantinhas de manjericão, hortelã,  frutas, hortaliças e etc.

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Dan e eu temos estudado muito sobre permacultura, plantas, e hortas em geral. Meu pai tem sido um grande professor  nessa nossa jornada de autossustentação. Somos meros aprendizes em uma longa caminhada.

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Nem consigo explicar minha felicidade quando tirei da terra uma baby cenoura. Não quis nem comer de tao linda.

O Dan comeu. Crua mesmo. Foi uma celebração que só vendo.

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A nossa relação com o alimento tem se transformado todos os dias. Cada sementinha que colocamos na terra carrega um amontoado de emoções e sentimentos. Consequentemente cada uma dessas sementes quando chega ao nosso prato transformado em alimento carrega essa nossa historia e nosso aprendizado.

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Ainda não conseguimos viver só do que plantamos. E para ser bem sincera estamos longe dessa realidade. Um dia quem sabe.

Por ora temos nos vigiado e nos atentado para comprar da melhor maneira possível.

Essa experiência nos abriu os olhos para a importância de saber de onde vem e como é o processo do alimento que nos nutri.

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Me lembro de ter comprado uma maçã verde importada para fazer uma receita de torta.

Desisti de fazer a torta e as maçãs verdes empacaram na fruteira. Passou uma semana, duas, três e elas continuavam lindas. Aquelas frutas tinham sido colhidas, embaladas, viajaram um longo caminho até chegarem no supermercado e depois na minha casa. Mesmo assim ainda estavam lindas. Aquilo não foi um milagre. Eu achei mesmo muito esquisito.

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Temos a sorte de ter espaço para plantar e também de ter por perto pequenos produtores que podemos nos servir. Evitamos importados e damos preferência aos alimentos orgânicos, mas alimentos esses que conhecemos a procedência.

Esse é o estilo de vida que adotamos e prazerosamente nos dedicamos a seguir. Ás vezes escorrego e quando vejo estou comprando blueberries, mas nos esforçamos para seguir esses princípios.

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Acreditamos que comprar dos pequenos empreendedores é uma forma de empoderar as pessoas comuns e compartilhar riquezas, porem não posso deixar de enfatizar o quão bom são os produtos artesanais. O que só confirma o que já sabíamos… Com amor é bem mais gostoso.

From an Asbestos Box to an Alluring Café Space

This post has been several months in the making, not textually, but from the moment we put the first hammer to a wall, or the first spade was thrusted into the earth to begin the excavation for the new extension footing, thats how long it’s been.

We began in Mid-August. Tati, Tati’s Dad Fernando, myself, my Mum and Tati’s uncle, along with his right hand man, Diego would together, take the brainstorming, drawings, sketches, ideas and dreams and build a reality.

There were ups and downs, electrical outages, thunderstorms that put hold to progress for days at a time, delayed materials, some mishaps and some communication breakdowns, more so to do with my childlike grasp of the Portuguese language. But we always came out on top, this whole idea is built on nothing more than a desire to do something good and support ourselves and those close to us, physically and mentally. No matter what adversities one faces, if you always think of it like that, you’ll not get too muddled up.

Last week, we wrapped up the mainstay of the project. We still have a long way to go, but in terms of heavy construction, things like the slabs, beams, columns, the deck, the wood structure, tiling, flooring, concrete, drainage and guttering are finished.

Now, Tati and I start our mission to make this shell, ours. To make it Oficina74.

The wood fired oven and pizza oven are absolutely beautiful and will allow me to try my hand at baking the old fashioned way, something I’m incredibly excited for. We’ll have a more technologically advanced kitchen off to the side with a gas fired combi oven, vitamix, toasters, juicers, fridges and prep areas.

The bathroom is wheelchair accessible, something that Brazil is embarrassingly far behind with and will mean our space is open to everybody that wishes to share it with us.

The pool is still to be tiled (and filled!), the electrics are still to be wired, the lights hung, switches installed, furnished, decorated, almost all the walls need painting, gates need to be installed, grass and plants need planting, a sound system needs to be installed, mood lighting around the pool needs to be added and we have a ton of other stuff to do still within the actual property.

We’ve given ourselves 5-6 weeks to make this a reality. The workshop still has a few ongoing additions, too. Everyday we think of some way that we can improve these spaces and we run with it.

We want to be serving fresh, local, pour over coffee in the New Year, we want to be serving natural, local, organic food, handmade pies, cakes, sandwiches, sourdough bread, juices, homemade granola and farm fresh fruit and vegetables. We want to be making breakfast for mountain bikers, hikers, trail riders, local residents, passers through and friends in less than 2 months. I think we’ll get there.

Thank you to all of you that have offered inspiration, support and positive energy, every iota is welcomed and very much needed!

 

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The Poolhouse as it was, asbestos roofed, stuffy and in desperate need of a remodel.

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About 2/3rds in on the new construction.

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How it looks today.

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Sustainably sourced wood (is there such a thing?) reclaimed windows and doors (to be hung still)

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The new kitchen extension about 3 weeks back.

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The new kitchen extension as it is today. Appliances, shelving, work surfaces, double sink and lighting to still be added.

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The corridor to the bathroom. 1.2m wide and a 96cm dor for wheelchair access.

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The deck during construction.

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The deck today. Tables, chairs, umbrellas and turfing in front are still to be added.

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The deck has a sweet view and a sweet cat, too.